Arte e Cultura: Cultura é coisa séria

Arte e Cultura: Cultura é coisa séria: "Caros amigos, “Ainda hoje, vemos que nosso seguimento “arte e cultura” apesar de ter sido descoberto recentemente como de grande potencial..."

Cultura é coisa séria

Caros amigos,

“Ainda hoje, vemos que nosso seguimento “arte e cultura” apesar de ter sido descoberto recentemente como de grande potencial econômico, continuam a ser tratado em ultimo plano”. Vários governantes o colocam como de grande importância para a comunidade, mas nada o fazem de concreto (ou quase nada). Recentemente me deparei com um texto que colocava de modo geral toda grande obra de arte, dependente das obras inexpressivas para que se sobressaíssem. Este processo se realiza geralmente por intermédio de mostras, concursos, festivais, salões de arte etc. Em um país como o nosso de grande extensão territorial e diversidade cultural é imprescindível que aja em escalas municipais tais seleções como sugere os dirigentes estaduais e federais de cultura.
Não quero com isto apontar os dirigentes municipais como principal responsável, longe disso, o que quero é apontar para o interior de cada um de nós.
Como artistas que ainda são de pouca expressividade podem galgar tal reconhecimento?
Já lutamos para uma formação de publico.
Já buscamos um crescimento intelecto, na maioria das vezes sem apoio algum.
Vivemos tempos em que à arte ainda é mal remunerada, nos obrigando muitas vezes a buscarmos profissões alternativas para sobreviver.
Hoje nos deparamos com médicos músicos, advogados pintores, motoristas poetas, marceneiro escultor, vendedor ator, e por que não guarda noturno ilustrador e desenhista.
Para que o artista amador, ou chamado artista de fim de semana se torne um profissional de fato, é necessário que estes movimentos culturais aconteçam de verdade, servindo de parâmetro para o crescimento dos artistas como individuo responsável por uma formação de público e por um questionamento pessoal de um grupo produtor de cultura artística.

”Aquele que não reconhece em si o artista, não poderá ser reconhecido por ninguém e servirá de escarno”.


Dersan Magalhães