domingo, 23 de junho de 2013
domingo, 2 de junho de 2013
Poema - Jim beam, Love-me
Jim beam, Love-me
Sinto sua falta em cada partícula
de oxigênio que respiro.
Sufoca-me a saudade de ti, na
mesma proporção que me afogo nas lembranças dos teus beijos...
Poderia ser doce o nosso poema, se
ao final de todos os versos, eu não sentisse o fel escorrer goela a baixo.
Rasgo-me inteiro ao me lembrar do
seu cheiro e como em um rosário, entrelaço-me á cada pedacinho seu.
Junto os fragmentos das minhas lembranças
e armo-me como se elas fossem pedras do bodoque que me defenderá nas guerrilhas
do terreiro.
Morro por um tiro inesperado!
Por sua insistência em não mais
querer brincar,
Morro só...
E só as lembranças velaram minha
morte.
Uma dose a mais de ti é o que
peço...
Meu corpo viciado pelo seu,
reluta em se entregar a outro qualquer...
Somente o teu corpo calará os
gritos dos meus...
Nada silenciará este desejo que
me queima a alma.
Meu vicio e minha cura, tem seu
nome assinalado.
Tens meu mundo inteiro resumido
em ti...
Flutuo neste espaço infinito de
tristeza,
Mergulho-me em mais um copo de
ti,
Que escorra
gota a gota, o que tens pra mim.
Bebo-lhe
ao sabor da saudade...
Ao sabor
do desejo...
Que me
consome inteiro...
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