Deleite-se em sonhos...

Deitei-me nos espinhos
senti minha pele rasgada e na tua,
o seu perfume...
senti minha pele rasgada e na tua,
o seu perfume...
No ar, a neblina característica
aos sonhos...
Nem eu mesmo acreditei que era você.
Vejo seu rosto junto ao meu,
abro meus olhos e lá estou eu...
Nem eu mesmo acreditei que era você.
Vejo seu rosto junto ao meu,
abro meus olhos e lá estou eu...
Só, em um quarto frio e sombrio,
onde posso compartilhar minha solidão;
deitado nos espinhos,
sem sentir sua pele,
sem seu perfume no ar
em um quarto frio e cinzento.
Mais uma vez, rogo apenas por
só mais uma vez...
onde posso compartilhar minha solidão;
deitado nos espinhos,
sem sentir sua pele,
sem seu perfume no ar
em um quarto frio e cinzento.
Mais uma vez, rogo apenas por
só mais uma vez...
Para tocar os teus segredos
e percorrer teus caminhos com as minhas mãos...
É quando no caminho, ah!
Que minhas mãos te soletrem como meus poemas,
E de mãos dadas com o desejo, como o vento de amor.
e percorrer teus caminhos com as minhas mãos...
É quando no caminho, ah!
Que minhas mãos te soletrem como meus poemas,
E de mãos dadas com o desejo, como o vento de amor.
Que sejamos reconstruídos...
Que sejamos desconstruídos...
E despidos da casca que nos envolve
Sejamos nós em essência bruta.
qual teu nome,
de onde tu vens
porque em meus sonhos e não em minha vida?
Fecho os olhos, tentando encontrar-te...
qual teu nome,
de onde tu vens
porque em meus sonhos e não em minha vida?
Fecho os olhos, tentando encontrar-te...

por um momento era você...
era ilusão...
sempre foi assim,
por todas as noites
estou com você,
mas não passa
de um minuto,
não passa de um sonho...
agora o que é real
passa a ser ilusão
e a ilusão passa a ser...
Meu cárcere real...
Dersan Magalhães
Um comentário:
O poema a arte gráfica, a mão, Deus, - o dom...
Jotacê Cardoso
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