quarta-feira, 25 de abril de 2018

poema-064 Súbito


Súbito

Ei de possuir-te, pérola minha...
e nada, nem ninguém, vai impedir que lhe de o que de melhor a vida lhe deva...
e serei eu o felizardo, o bem aventurado
por possuir tal doçura entre meus lençóis...
Ao rompe-la em beijos,
serei o feliz dentre tantos que lhe desejaram.
serei eu a mergulhar em seu mais profundo ser, a romper-lhe a bruma, a deslizar sob sua pele tenra e adocicada, a saciar-me...
poetas escreveriam sobre ti, sem ao menos chegar perto de tamanha felicidade,
mas eu morrei em silencio, apenas para não alardear minha plenitude...
És a realização de fantasias que eu nem sabia possuir...
És o doce de uma vida recheada de fel...
Sem que saibas, és a musa de um tolo, que por muito tempo desistiu da felicidade...
tudo estava desenhado, e sem que exista borracha para apagar o que já foi determinado, nos encontraremos para nossa felicidade...
pérola negra , musa dos dias mais escuros,

de minha existência...
Ainda que se negue a admitir, teu intimo já me reconhece como seu
e a mim só resta entregar-me
Cada palavra não pronunciada,
 cada jura silenciada,
eram apenas mais alguns instantes perdidos...
contra tudo que acreditamos, existe uma força maior,
 existe uma verdade que grita no peito.
de nada adiantaria uma vida se não nos deparássemos com o verdadeiro amor....
não aquele que nos tira a fala , mas aquele que nos da voz...
Aos poetas, um poema coerente de gramática
aos amantes, um amor verdadeiramente desconcertante basta.

Dersan Magalhães
25.04.2018

Nenhum comentário: