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Com licença sai de mim...
Sai
de mim,
Não
há como eu existir
Com
tamanha solidão,
Se
eu jaz e devorado pela terra,
Minha
vida aqui se encerra
Sem
ter de ti o perdão.
Um
morto vivo andante
Pela
vida agora errante
Sem
preocupar-se com o depois.
Pois
quem do amor despojado
Tem
no peito algo quebrado
E
não vê mais alento algum.
Todo
dia é sempre nublado,
Sente
o corpo sempre surrado
A
viver entre os caídos ...
Perambulando
em vão
Pois
não terá solução
Ou
um repouso tranquilo
Em
cada canto que parar
De
sua mochila vai saltar
Os
tormentos e a aflição
E
de cada dia sofrido
Na
pele marcada a certeza
De
dizer a cada manhã
Bom
dia amiga tristeza.
Dersan
Magalhães
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