“O velhaco e o
punguista”
Não sabes a dor do
meu peito, nem tudo o que tenho vivido
Mas acha-se no
direito, das falácias que tem dito...
Não me apontes pela
rua, nem divulgues minha vida.
Pois dela já não sabe
nada, é terra estranha e perdida.
Mas lembre-se que na
sua, fui eu quem lhe ajudou.
Ao menos se de o
respeito, não mostrando ingratidão.
Pondere a situação, pois
se hoje está gordo e forte,
Não foi por destino
ou sorte e sim por usurpação.
Engana e confabula,
para dos outros tomar o pão,
Nas artes de ser
hiena és o cara meu irmão!
Mestre usando palavras,
justificando ser ladrão
Usas filosofia,
mestrado de economia,
Teses de teatro e
magia ou cursos que nunca fez.
Mas quando olhar no
espelho, ficará até com medo
Do cara que em ti se fez...
Triste ver-se lá... Pois olhando para
aquele estranho
Passará na sua mente:
O mesmo punguista de
sempre,
agora invadiu a minha mente!
“O velhaco quer me
roubar...”
Dersan Magalhães
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