sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Quem sou eu?



Dersan a personificação do real

Engana-se! E muito!
Se preferir o Anderson, por
Achar que ele seja o real.
Eu lhe desminto!
O Dersan é que é real
O Anderson é fruto da sociedade,
Um personagem escrito por ela
Para pagar as contas, para servir...
Dizem que nasci Anderson...


Não, eu nasci eu.
Por isso que me deram, Anderson como nome!
pra me moldar, pra terem controle...
Do contrario eu me daria Dersan.
Este sou eu de verdade!
O cara que pensa,
 Que questiona,
Que morre e renasce,
Que flutua e se expande,
Comprime-se...

Que risca, arrisca, que traça.
Que desenha, que planeja...
Que se pinta vez ou outra,
Que lhe rouba sorrisos.
Que lhe rouba a fala!
Que te cala às vezes, mas também te põe pra falar.
Eu sou o Dersan o verdadeiro e único...
Verdadeiro e soberano eu em mim...
Que nasceu morto e agora vive.
Por gestos, palavras, desenhos e rabiscos.
A mal falar do mundo, a desdenhar da vida...

O Anderson não se esconde atrás do Dersan,
O cara que não gosta de rotulo.
 O artista que por descuido
 Rende-se aos carinhos da arte...
Reverenciando a Deus, eu sou Dersan...
Que não rotula que não copia a alma alheia.
Sou apenas eu, tentando manter-me bruto...
Um pássaro a voar...
Um rio a correr para o mar do não saber...

Não tens o direito de escolher quem eu mais sou!
Toda via eu sou Dersan...
O outro, o escarrado e cuspido a mim...

O tal que tanto falas...
O emplacado...
 O mal falado...
O rotulado...
 O limitado...
 O morto e enterrado!
Anderson Gonçalves Magalhães

Nunca irão entender?
É muito pra sua cabecinha?
Talvez eu seja louco de mais...
Talvez seja, pra que não me entenda...
Talvez tenha que se despir de tudo que
Acredita ser correto e começar a descobrir camada por camada.
De inteligência eu não tenho nada...
 Quero apenas ser eu...
 Da minha forma crua...

Descobrir-me camada por camada...
Como posso ser alguém que me mandaram ser?
Quando a gente nasce, somos apenas isso.
Um alguém que não sabemos...
E que nos dizem ser chamado de tal nome...
Que nos falam que devemos ser assim...
Pois assim que é o certo.
O molde aceito pela sociedade...
Mas com o tempo temos o poder de irmos ao nosso encontro
De irmos, nos descobrindo...
Mostrando-nos para as pessoas

Anderson ou Dersan é só mais um nome...
Eu em pensamento sou Dersan.
Na forma dos desenhos ou raciocínio...
Sou eu, Dersan Magalhães.
 Eu me descobri assim...
Não é um personagem que me travisto
Toda manhã após acordar!
Mas o cara que explode toda vez que eu penso,
Que reflito, falo, tomo minhas decisões...

Ninguém tem o direito de dizer quem você é!
Só você pode o faze-los, isto é o que sempre digo!
Talvez as pessoas tenham o direito de gostar ou não do Dersan

“Não deixe que pintem sua obra prima, pinte-a você mesmo,
Só você sabe as cores que lhe agradam os olhos “
- diria eu no passado

Sim claro, para os que gostam disso, eu digo:
Sejam bem vindos ao meu mundo real.
 Para os que não gostam, eu apenas aviso:
A fantasia, a hipocrisia, a metodologia, o molde, 
o padrão,
É tudo na porta ao lado, mas o dono da sala saiu pra se divertir.
Entrou aqui na minha festa e rodopia de alegria pela sala...
Você quer entrar ou vai ficar ai parado na porta
A me olhar viver?
Sim!
Viva e deixe-me viver, estas são as únicas opções que te dou.

Se solte e viva!
Seja um camaleão se assim desejar...
Mas não obrigue ninguém a vestir-se com roupas que já não lhe servem mais...
Deixem que eles as escolha
E talvez se surpreenda ao tropeçar com alguém
Parecido com você no passado
Mas pronto para ser outra pessoa no futuro.
Eu respeito sua negativa de voo...
Mas eu tenho que ser livre e voar sempre...
Às vezes eu até posso demorar pra voltar, e dai!
Não acredito que seja interessante voltar pelo mesmo caminho que fui,
É muito chato!

Rever as mesmas paisagens?
Não, divirto-me mais,
Quando pego outros caminhos e retorno ao lugar de antes,
Assim tenho mais o que descobrir,
Mais pra aprender,
E mais eu vou quere voar.
Quem vai e volta pelo mesmo caminho,
Apenas anda em circulo,
E se entedia muito mais rápido
E logo deixa de voar

Voar sozinho não e mais divertido que voar em bando.
 Mas se preciso for, Voo só mesmo.
E que eu encontre pássaros tão sedentos por descobertas,
 Como sou agora!
Vai voar ou ficar impuleirada nesta arvore já quase sem folhas?
Venham! Divirtam-se!
Mas se prefere ficar do lado de fora,
Talvez, quando entrar a vodka tenha acabado,
Os copos já estejam sujos,
E nem pipoca mais encontre...
Talvez...

Dersan Magalhães

Um comentário:

Clube do Meio Artístico disse...

A arte é isso. O próprio desabafo do artista. Escrevendo, pintando, desenhando, tocando um instrumento....caso não ha desabado a gente explode!

Parabéns Dersan - você é um artista...

Jotacê Cardoso