“O Artífice da alma”
Estou desabitado, no peito um estado de inércia...
Corpo quente, músculos enrijecidos, mas a alma murcha de
alegria.
Como uma flor morta e com raízes ainda a esparramar-se,
Agora sou filho da terra como milhões aqui
E como tal e tantos outros, a dor em meu umbigo é maior que
todas...
Rogo pela alegria alheia, mas que sobrasse ao menos uma gota
dela pra mim...
Não apenas lagrimas...
Não apenas eu...
Não apenas, mais um "Apenas deixe pra lá..."
Saudade é saudade que dói no peito e pronto!
Saudade é engenheiro, arquiteto,
Artífice em oficio solitário na construção de máquina de
mergulho da alma.
Saudade é arrependimento do desapego, do deixar ir...
Uma reação adversa a doses de amor verdadeiro...
Saudade é vento que passa, reformula e vai embora.
Dersan Magalhães
29.03.2014
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