Se
cada palavra que falo é tempo perdido, calo-me.
Se
do seu peito me despejas sem defesa, mudo-me...
Se
a solidão é o prato do dia,
Sirvo-me
Será
ela a minha colheita?
Já
não reluta mais meu peito
O
que perdi foi a muito tempo
Não
adianta brigar mais...
Sou
impotente ao tempo
E
ele não volta mais
Não
que tenha deixado de amar,
Hoje
estou anestesiado diante da escassez de felicidade.
Nunca
foi tão visível pé mim,
Tudo
que tenho enxergado
Sou
apenas um eco comprido
Ou
um som chegando atrasado.
Não
sou cruz nem espada,
Nunca
fui opção,
Fui
a casa sem porta
E
o fim da canção.
Dersan Magalhães
Dersan Magalhães
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